Originalmente uma vila de pescadores, Espinho conserva a tradição do vareio. Hábito centenário, a pesca de arrasto e à linha ainda se pratica, sob as bênçãos da Nossa Senhora do Mar, santa de devoção. O comércio de peixe fresco é feito em plena rua, com pregões típicos que atraem os transeuntes. A zona rural de Espinho também tem expressão, como se percebe na grande feira semanal na qual são exibidos produtos alimentares cultivados pelos agricultores da região.
Mas a cidade possui igualmente atracções mundanas, como o célebre Casino Solverde, um dos mais antigos da Península e com reputação internacional. A vida cultural de Espinho, marcada pela realização anual do Cinanima (Festival Internacional de Cinema de Animação) e pelo Festival de Música Clássica, ganhou novos atractivos com o polivalente Centro Multimeios, que abriga planetário, biblioteca, cinema e sala de exposições.
Circuito obrigatório para moradores e visitantes, o Passeio da Beira-Mar dá acesso a 8km de praias, bastante procuradas pelo clima ameno. Os extensos areais, enfeitados por rochas marinhas, são divididos por pontões, cujo recorte torna o mar mais manso, facilitando os banhos. Algumas delas mantêm, contudo, ondulação adequada para a prática de desportos náuticos, como o surfe e o bodyboard. Espinho possui também uma praia com bandeira azul - a da Baía -, vocacionada para eventos de cariz ecológico.
Campeonatos de voleibol de praia, ciclovia, passadeiras de jogging e outras actividades ao ar livre, além de muitas esplanadas, salientam a vocação local para uma vida saudável.
E como a cidade é pequena, boa parte dos percursos pode ser feita a pé, possibilitando uma observação detalhada da sua arquitectura e património.
